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dc.contributor.authorFerreira, Francisca Luisa Serrão-
dc.date.accessioned2022-05-26T17:00:45Z-
dc.date.available2022-05-26T17:00:45Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationFERREIRA, Francisca Luisa Serrão. Nos olhos negros de Yara: a colonialidade do gênero em As bostas do diabo, de Kurt Falkenburger. 2021. 119f. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (MEL). Universidade Federal de Rondônia, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3712-
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (MEL), na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título Mestre em Estudos Literários. Orientadora: Profª Drª Marília Lima Pimentel Cotinguiba.pt_BR
dc.description.abstractNeste trabalho, apresenta-se uma breve análise da colonialidade de gênero no discurso do narrador personagem Reginald Wire e da personagem Yara na obra As Bota do Diabo, de Kurt Falkenburg (1971). Tendo como pano de fundo a segunda etapa de construção da estrada de ferro-Madeira-Mamoré. O romance está ambientado no final do século XIX e início do século XX. Nessa direção, buscou-se perceber analiticamente como foram representadas as personagens Yara, entre outras mulheres colonizadas na obra. Esta pesquisa é bibliográfica de cunho qualitativa, com o percurso metodológico orientado pelo método analítico crítico, a partir da leitura da obra em confronto com as abordagens teóricas ancoradas em Maria Lugones (2020) por meio da colonialidade de gênero; Anibal Quijano (2005), que debate sobre colonialidade do poder; Walter Mignolo que trata sobrecolonialidade/modernidade/descolonialidade; dentre outros (as). Conclui-se que o discurso do narrador personagem Reginald Wire se impõe como um produto da tríade colonialidade-modernidadecapitalismo, por um sistema de gênero moderno/colonial, que foi imposto para as indígenas a partir da chegada dos jesuítas no novo mundo e se reinventou a cada momento, dependendo da vontade do opressor. Esse discurso se reelabora no período da construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré para a personagem Yara e para as demais personagens percebidas, em nossa análise, como colonizadas, em relações de gênero totalmente permeadas pela colonialidade do poder, ser e saber. Assim a obra retrata mulheres/fêmeas não-brancas colonizadas violentamente, e nesse cenário o cotidiano da Yara é submerso em relações de constante opressão, violência e resistência.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Marcelo Cardoso (marcelo.garcia@unir.br) on 2022-05-26T17:00:15Z No. of bitstreams: 1 Dissertação.pdf: 1224686 bytes, checksum: 08fb4931f6fb11985ae601f77f3510eb (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Marcelo Cardoso (marcelo.garcia@unir.br) on 2022-05-26T17:00:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação.pdf: 1224686 bytes, checksum: 08fb4931f6fb11985ae601f77f3510eb (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-05-26T17:00:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação.pdf: 1224686 bytes, checksum: 08fb4931f6fb11985ae601f77f3510eb (MD5) Previous issue date: 2021en
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectAs botas do diabopt_BR
dc.subjectColonialidade de gêneropt_BR
dc.subjectDecolonialidadept_BR
dc.titleNos olhos negros de Yara: a colonialidade do gênero em As bostas do diabo, de Kurt Falkenburgerpt_BR
dc.typeOtherpt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (Dissertações)

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