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Título: A expressão da morte na obra Chove nos Campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir
Autor(es): Araújo, Joelson de Jesus
Palavras-chave: Representação da morte
Eutanázio
Dalcídio Jurandir
Data do documento: 2022
Citação: ARAÚJO, Joelson de Jesus. A expressão da morte na obra Chove nos Campos de Cachoeira, de Dalcídio Jurandir. 2022. 95 f. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (MEL) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: Este trabalho analisa a representação da morte na obra Chove nos Campos de Cachoeira (2019), de Dalcídio Jurandir, a partir dos elementos constituidores das personagens, com especial enfoque na personagem Eutanázio. Sendo assim, neste estudo buscamos responder os seguintes questionamentos: Como a morte está representada na obra; e quais as representações da morte no romance. A obra em questão apresenta ao longo do seu enredo inúmeras mortes, narradas ao lado de uma forte crítica social, a forma como essas mortes acontecem, e o modo como elas são vistas pela sociedade demonstram o valor da vida e da morte para os moradores dessa região. Essas mortes são carregadas de simbologias e representam uma sociedade mórbida, decadente e desfalecida, onde a vida reflete a morte. No presente estudo realizamos pesquisas bibliográficas, pautadas nos seguintes autores: Antônio Candido (1976/2006), Yves Reuter (2002), Moisés Massaud (2007), Philippe Ariès (1989), Albin Lesky (1996), Fustel de Coulanges (2003). Mediante o estudo realizado concluímos que a representação da morte na obra Chove nos Campos de Cachoeira possui inúmeras facetas, pois em alguns momentos causa dor e sofrimento e em outros causa alívio e alegria, para algumas personagens a morte é a continuidade da vida, uma oportunidade de recomeço, para outras ela representa medo e angústia, porém em ambas as situações a morte está entrelaçada a vida, e isso se torna evidente com a personagem Eutanázio, que permite que a morte lhe acompanhe em vida. Por isso, na obra, a morte deixa de ser apenas o fim da vida para fazer parte dela. Morte e vida não se contrapõem, mas se complementam, dialogam e constroem uma cachoeira de sentimentos, sensações e reflexões.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3856
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