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Título: Colonização de gênero e raça em cidadã de segunda classe, de Buchi Emecheta: uma leitura pelo viés pós-colonial
Autor(es): Silva, Renata Batista da
Palavras-chave: Emecheta
Colonização
Pós-colonial
Data do documento: 2022
Citação: SILVA, Renata Batista da. Colonização de gênero e raça em cidadã de segunda classe, de Buchi Emecheta: uma leitura pelo viés pós-colonial. 2022. 126 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: Neste estudo objetivamos analisar, sob uma perspectiva pós-colonial, a obra Second class citizen (1974), em português, Cidadã de segunda classe, da nigeriana Buchi Emecheta, uma escritora fortemente influenciada por outros escritores pós-coloniais, como Chinua Achebe, entre outros. Identificamos na presente obra, as questões de colonização por meio das categorias de análise de raça e gênero. A ambientação do romance se passa na década de 1960, entre a Nigéria e o Reino Unido, que nesse período presenciou um longo processo de imigração das ex-colônias. A obra, de cunho autobiográfico, dotada de alguns elementos ficcionais, desenrola-se em torno da protagonista Adah, uma nigeriana que luta em seu país contra a opressão cultural que assola as mulheres e como fuga dessa realidade, muda-se para Londres. Adah representa essa mulher africana que luta contra as amarras do colonialismo em seu país e que nessa imigração para a metrópole inglesa, acaba por conhecer nas raízes colonialistas do patriarcado e do racismo, uma nova realidade que a leva para mais fundo do abismo da opressão. No ponto de vista do pós-colonialismo, Adah sofre uma dupla colonização, sendo mulher e negra, assim descobrindo-se no estrangeiro como uma “cidadã de segunda classe”. Esta pesquisa visa à análise da obra focalizando essas questões de racismo e opressão de gênero, vividos por uma mulher negra em sua batalha por descolonizar-se, tendo como pano de fundo os entraves da imigração dos negros nigerianos durante os anos 60 na Inglaterra. Para o subsídio da análise dessa pesquisa, utilizamos as teorias de autores propulsores do pós-colonialismo que discutem proficuamente estas questões, como Frantz Fanon (1968;2008), Aimé Césaire (2020), Chinua Achebe (2009;2012), Chimamanda Ngozi Adichie (2015;2019), Françoise Vergès (2020), Gayatri Spivak (2010), dentre outros. A relevância da pesquisa por meio da análise pós-colonial da obra, se faz presente em sua extrema importância social que objetiva à conscientização acerca da colonização, onde o patriarcalismo e o racismo, incidem para a opressão e silenciamento da mulher negra e os entraves enfrentados em sua descolonização.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3868
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