Biomassa e carbono em área recuperação na Zona da Mata Rondoniense.

Abstract

O avanço do desmatamento e queeimadas na amazônia brasileira tem causado danos irreversíveis a fauna e a flora. Essas ações geram impactos em todo planeta, entre eles, o aquecimento global, que é agravado pela emissão Gases de Efeito Estufa (GEEs). Por esse motivo o Brasil criou em 2003 o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazõnia Legal e em 2009 Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura, também conhecido como Plano ABC. São estratégias para redução das emissoões de carbono aliando a uma agricultura sustentável. Além do setor publico no estado de Rondônia, terceiro setor tem tido iniciativas para recuperação de áreas degradadas e desenvolvimento sustentável, como por exemplo as Organizações da Sociedade Civil de Interesse público, como a Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé e o Centro de Estudos Rio Terra. Assim, o presente trabalho teve por objetivo quantificar a biomassa e carbono acima do solo, com utilização de equações alométricas de simples entrada, em área de mata ciliar, com sete anos de recuperação. Foi realizado um censo florestal em uma área de 0,51 ha. A vegetação proveniente do programa de recuperação resultou em 46,76 toneladas de biomassa seca acima do solo por hectare e 22,68 toneladas de Carbono por hecare, corresponte a média anual de fixação de CO2 por meio do serviço ambiental de, 11,88 ton de CO2 ha-1 ano-1. As áreas recuperadas além de promover biodiversidade, qualidade dos recursos hídricos pode servir de fonte de renda para a propriedade rural.