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Título: Carbono orgânico do solo e estoque de carbono na biomassa em plantio de Tectona grandis L. f.
Autor(es): Boone, Nara Rúbia Vieira
Palavras-chave: Ciclagem de nutrientes
Matéria orgânica
Sequestro de CO2
Data do documento: 2020
Citação: BOONE, N. R. V. Carbono orgânico do solo e estoque de carbono na biomassa em plantio de Tectona grandis L. f. Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado a Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, como requisito para a obtenção do título de Bacharela em Engenharia Florestal, sob a orientação da Professora Dra. Karen Janones da Rocha.
Resumo: Avanços na área tecnológica, científica, no setor econômico e a da demanda energética, contribuíram e contribuem com a crescente concentração de gases na atmosfera, como o dióxido de carbono (CO2). Sua concentração na atmosfera retém parte da radiação emitida pela terra e intensifica o aquecimento global, acarretando mudanças climáticas a nível local e mundial, de médio a longo prazo, que influi diretamente na qualidade de vida no planeta. As florestas plantadas são uma alternativa compensatória viável na mitigação das emissões de CO2 na atmosfera, capazes de absorver e armazenar grandes quantidades deste elemento na biomassa e no solo. Neste contexto, este trabalho teve por objetivo caracterizar a relação de carbono no sistema solo-planta em um povoamento de Tectona grandis L. f. com doze anos. A biomassa e o estoque de carbono dos compartimentos (fuste, casca, galhos e folhas) foram determinados para 5 classes diamétricas, onde foram abatidas 4 árvores por classe e realizado a cubagem rigorosa. O COS (carbono orgânico do solo) foi estimado nas profundidades de 0-5, 5-25 e 25-50 cm. As variáveis foram submetidas a análises multivariadas: correlação de Spearman, Correlação Canônica e Redundância Canônica, com auxílio do software estatístico livre R. A biomassa seca total da parte aérea foi de 79,12 Mg ha-1 e o estoque de carbono total foi de 35,77 Mg ha-1, para ambos. A maior contribuição ocorreu no fuste, seguido dos galhos, folhas e casca. O maior valor de COS, 26,55 g kg-1, ocorreu na camada superficial, de 0-5 cm, havendo um decréscimo em profundidade. O mesmo comportamento foi observado para os teores de nutrientes no solo, justificado pelo pouco deslocamento de compostos húmicos em camadas mais profundas do solo. Os valores de pH foram ácidos, e os teores de P, Ca, Mg foram inferiores ao recomendado para a espécie. Para as inter-relações, a biomassa e o estoque de carbono e a massa específica se correlacionaram positivamente. No entanto, o COS apresentou correlação negativa com a maioria das variáveis, o que sugere que os níveis de COS do plantio estejam em desequilíbrio com a entrada de matéria orgânica no sistema. As variáveis da vegetação exerceram maior influência na presença do carbono no sistema solo-planta, destacando-se o d (diâmetro a altura do peito), BsFu (biomassa seca do fuste) e BsC (biomassa seca da casca) como as variáveis mais importantes e de maior contribuição.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado a Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, como requisito para a obtenção do título de Bacharela em Engenharia Florestal, sob a orientação da Professora Dra. Karen Janones da Rocha.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3891
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