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Título: A territorialização do campesinato, terra e trabalho: projeto de assentamento Chico Mendes I (Presidente Médici-Rondônia)
Autor(es): Lima, Tânia Olinda
Palavras-chave: Produção do espaço
Camponês
Movimentos sociais
Data do documento: 2019
Citação: LIMA, Tânia Olinda. A territorialização do campesinato, terra e trabalho: projeto de assentamento Chico Mendes I (Presidente Médici-Rondônia). 2019. 171 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geografia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2019.
Resumo: Pensar no campesinato em assentamentos rurais é compreender a sua interação, é entender como maneja a terra, utiliza a água, como planta a semente, sua organização social com a comunidade, como suas respectivas atuações resultam na construção de um rural com problemas e demandas. Diante disso, o objetivo desta pesquisa surge na perspectiva de compreender as estratégias agrícolas, as formas de organização social e acesso a políticas públicas pelos camponeses como mecanismo de territorialização no PA Chico Mendes I – Presidente Médici – Rondônia. Este estudo é resultado de uma pesquisa quali-quantitativa e os procedimentos metodológicos utilizados foram o trabalho de gabinete e de campo, o primeiro visou uma revisão teórica-conceitual, análise de dados estatísticos e documentais, enquanto o segundo, a técnica do formulário de campo no assentamento. A pesquisa aponta que a relação das famílias em suas propriedades envolve diversas dimensões, como a total dependência entre os membros na realização das atividades, refletindo na geração de renda e importância de cada familiar nas maneiras de reprodução social. Percebemos pouco interesse dos assentados em participar de grupos formais de organização, refletindo na precariedade de serviços básicos no assentamento, mas, as formas de socialização existentes na comunidade contribuíram para a construção de escola, unidade básica de saúde, entre outros serviços que poderiam se fortalecer através da maior cooperação entre os camponeses. Nota-se a influência de agentes externos sobre a vida no assentamento, impondo e limitando sua maneira de produzir e se reproduzir, sendo: INCRA, EMATER, Prefeitura Municipal, Agências de crédito e atravessadores. Sua atuação, seja positiva enquanto agente promotor de políticas públicas voltadas à infraestrutura (Escola, Unidade Básica de Saúde, estradas), comercialização (escoamento da produção – por exemplo, o PAA), assistência técnica (produção sustentável), ou negativa, justamente pela precariedade desses serviços básicos, influencia drasticamente as relações dos camponeses de maneira social, econômica e ambiental.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3916
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