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Título: (Re)construção e (re)afirmação do feminino preto: uma análise a partir de poemas escritos por Ana Paula Tavares e Elisa Lucinda
Autor(es): Almeida, Laíssa Pereira de
Palavras-chave: Literatura feminina
Mulher preta
Ana Paula Tavares
Data do documento: 2022
Citação: ALMEIDA, Laíssa Pereira de. (Re)construção e (re)afirmação do feminino preto: uma análise a partir de poemas escritos por Ana Paula Tavares e Elisa Lucinda. 2022. 78 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: Este trabalho tem por proposta analisar a literatura de autoria feminina e as representações de gênero por meio de obras das poetisas Ana Paula Tavares e Elisa Lucinda, considerando o contexto histórico-cultural no qual as produções estão inseridas. Para a análise, além de conhecer a tradição da literatura de Angola e do Brasil, algumas teorias específicas sobre a cultura dos respectivos países e teorias de gênero, passando por Davis (2019), Ribeiro (2018), Berth (2018), Carneiro (2011) Spivak (2010), Silva Dias (1994), Inocência Mata (2008), Perrot (1998), Rocha Coutinho (1994) e Padilha (2002). Partimos da hipótese de que a desconstrução da imagem da mulher preta só pode ser possível pela escrita de outras mulheres pretas. Elegemos um corpus literário, composto por Ritos de Passagem (2007), da escritora angolana Ana Paula Tavares e poemas selecionados em dois escritos de Elisa Lucinda: O semelhante, (1997) e Eu te amo e suas estreias (1999), a fim de conhecer as peculiaridades das literaturas; buscar os traços culturais e sociais de Angola e Brasil que se aproximam para assim, atingirmos o processo de escrita feminina como umas das possibilidades de construção de identidade da mulher preta angolana e brasileira, tal escolha se dá pela proximidade temática e abordagem que escritoras inseridas em contextos de produção diferentes nos permitem tratar a partir de uma análise guiada pela relevância sociocultural, pensando a construção lírica, pouco utilizada em processos de análise identitária. Tal caminhos nos possibilitou compreender e afirmar que a escrita e representação da mulher preta na literatura, na Angola ou no Brasil, só se dará de forma legítima quando escrita por uma mulher preta, o que nos deu acesso a uma visão abrangente e expansiva do que é ser mulher em contextos tão distintos e tão próximos.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3952
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