Padrões estruturais da floresta manejada após seis anos na Flona do Jamari, RO.

Abstract

As concessões florestais no Brasil se tornaram uma ferramenta muito importante para conciliar o crescimento do setor florestal, essas florestas representam importante fonte de economia para tal região e o uso deve ser feito por meio do manejo florestal, o qual contempla métodos que assegure a sustentabilidade. No entanto, estudos da recomposição florestal pós exploração se faz importante para compreender a sustentabilidade da produção madeireira da floresta explorada e recuperação dos danos sofridos na floresta pelas atividades da colheita. Portanto o presente estudo objetivou avaliar o nível de organização e crescimento dos elementos arbóreos e as repostas da floresta seis anos após exploração na Flona do Jamari, RO. Os dados foram coletados em sete parcelas permanentes de 50 x 100 m (0,5 ha) distribuídas de forma aleatória na UPA (Unidade Produção Anual) 5, localizada na Unidade de Manejo Florestal III. Mensurou se os indivíduos com DAP≥10 cm, antes e após exploração (1 e 5 anos). Foram gerados dados de composição, estrutura fitossociológica, crescimento, mortalidade e ingresso. Os dados foram comparados pelo Tukey em nível de 5% de probabilidade entre os períodos de avaliação. A composição e diversidade florística manteve valores próximos ao verificado antes da exploração, assim como os estoques em densidade e área basal (p>0,05). Verificou-se que a mortalidade pelas atividades da exploração apresentou redução ao longo dos seis anos e as classes de DAP a partir de 30 cm foram as que mais contribuíram para o incremento médio anual. De forma geral o monitoramento contínuo é um papel importante para recuperação da floresta manejada e com seis anos após exploração, a floresta apresentou capacidade de reorganização da estrutura afetada pelo manejo florestal.