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Título: Estudo fitoquímico de Piper alatabaccum TREL & YUNCK , 1950 e avaliação da atividade larvicida sobre Aedes aegypti LINNAUS, 1762 (DIPTERA: CULICIDAE) em condições de campo simulado.
Autor(es): Santana, Hilamani Torres
Palavras-chave: Mosquito da dengue
Biolarvicidas
Piper alatabaccum
Efeito residual
Data do documento: 2012
Citação: SANTANA, H. T. Estudo fitoquímico de Piper Alatabaccum TREL & YUNCK , 1950 e avaliação da atividade larvicida sobre Aedes aegypti LINNAUS, 1762 (DIPTERA: CULICIDAE) em condições de campo simulado. 2012. 91f. Dissertação (Mestrado em Biologia Experimental) - Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2012.
Resumo: As plantas do gênero Piper são de interesse aos estudos como bioinseticidas devido à grande variedade de metabólitos secundários que apresentam e por possuírem em suas células óleos voláteis, notadamente fenilpropanóides e terpenóides, com atividades inseticidas já comprovadas. O Aedes aegypti é o mosquito responsável pela transmissão do vírus da dengue, uma arbovirose endêmica em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Esse mosquito tem preferência por criadouros artificiais que possam ser encontrados acumulando água, seja ocasionalmente no caso de entulhos de lixo que acumulam água de chuva, ou locais que armazenam água para a utilização humana, como piscinas e caixas d’água. Visando contribuir com a pesquisa científica em busca de novos inseticidas naturais foi realizado o estudo de semi campo com recipientes utilizados pelo mosquito para o desenvolvimento de sua forma larval (copo, garrafa pet, prato suporte para vaso de planta, garrafão de 20L, pneu), utilizando um larvicida extraído de Piper alatabaccum. Para a determinação da substância larvicida a ser utilizada foi realizado o estudo fitoquímico de P. alatabaccum e as substâncias resultantes desse estudo foram avaliadas quanto à atividade larvicida frente a larvas de Aedes aegypti (3º- 4º instar), foram elas: extrato etanólico das folhas, fração de acetato de etila das folhas, extrato etanólico das raízes, óleo essencial das folhas, as substâncias isoladas das fohas: piplartina e 5,5’,7-trimetoxi-3’,4’-metilenodioxiflavona; e dilapiol componente majoritário do óleo essencial, os CL50 encontrados foram, respectivamente, iguais a 751, 797, 33, 160, 269, 3345, 41 ppm, determinados através do programa MINITAB utilizando-se o procedimento PROC PROBIT e distribuição de Waibull. Os valores de CL50 = 33 ppm e CL90 =184 ppm encontrados para o extrato etanólico das raízes foram os menores e esse extrato foi utilizado nos experimentos de semi campo, onde a atividade larvicida foi avaliada em diferentes condições climáticas, estação chuvosa e seca. O extrato etanólico das raízes apresentou melhor atividade larvicida quando aplicado na estação seca, mantendo alto o nível de mortalidade por um período maior de tempo do que o apresentado na estação chuvosa. O extrato etanóloico das raízes de P. alatabaccum foi considerado satisfatório para o controle de Aedes aegypti, o que sugere que possa ser utilizado na fabricação de novos produtos larvicidas, com baixo efeito residual, prática aplicação e de baixo custo. É importante a realização de novos estudos relacionados ao isolamento da substância responsável pela atividade larvicida e à melhor maneira de aplicação em campo.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Biologia Experimental. Orientador(a): Prof. Dr. Valdir Alves Facundo.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/494
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