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dc.contributor.authorOliveira, Marcela Alvares-
dc.date.accessioned2023-12-05T11:16:50Z-
dc.date.available2023-12-05T11:16:50Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Marcela Alvares. Todos caçam na Amazônia: análise dos fatores socioeconômicos e culturais que determinam o padrão da caça em localidades rurais e urbanas no estado de Rondônia. 2022. 199 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4967-
dc.description.abstractA caça é um comportamento indissociável da cultura dos povos Amazônicos rurais, mas ainda os padrões praticados por caçadores urbanos e a sua comparação com rurais são incipientes. Diante desse panorama, o objetivo geral deste trabalho foi de analisar a influência dos fatores socioeconômicos e culturais que determinam o padrão o da caça em comunidades rurais e urbanas no estado de Rondônia. Nossa hipótese central é “Caçadores urbanos e rurais possuem padrões de caça diferenciados devido aos fatores socioeconômicos e culturais”. Para isso foram realizadas 106 entrevistas semi-estruturadas com caçadores do estado, totalizando 49 entrevistas com caçadores urbanos e 57 com rurais. Para responder as suposições levantadas a tese foi organizada em cinco capítulos. O primeiro capítulo determinou que o método de lista livre combinado com o registro dos últimos eventos de caça pode ser utilizado de forma segura para determinar a composição de espécies caçadas, bem como estimar a taxa de captura das espécies. Isso foi possível devido ao fato de que as espécies mais citadas correspondiam as de maior registro de caça. No segundo capítulo determinamos o perfil do caçador urbano e rurais e verificamos, que embora possuam perfis socieconomicos distintos, apresentam o mesmo perfil de caça, onde a composição de espécies citadas, preferência e caputadas são similares. Contudo, a renda, religião e a localidade de moradia exercem influência sobre a frequência de caça, destacndo que caçadores da zona rural, com menores rendas e não religiosos caçam com maior frequência. No terceiro capítulo investigamos se caçadoes rurais detem maior conhecimento quanto a estratégias especificas para a captura de animais e se a locadidade exerce inlfuência sobre o comportamento de caça. Ambas categorias de caçadores apresentaram grande similaridade em relação ao comportamento de caça, especialmente horário e armamento, e citaram as mesmas estratégias de caça. Entretato, caçadores rurais citaram um maior número de espécies sendo caçadas por estratégias especificas e são motivados a caçar devido a complementação alimentar, o que motiva também a aprender a caçar sozinhos. No quarto capítulo determinamos a composição de espécies zooterápicas, partes utilizadas, formas de preparo e doenças tratadas citadas por caçadores urbanos e rurais, além da comparação entre os grupos. Ambos agrupamentos são altamente similares, não apresentando diferenças entre sim. Por fim, no quinto capítulo comparou o fluxo de caça de urbanos e rurais a luz da Teoria do Forrageamento Ótimo (TFO) e da Teoria do Ponto Central de Forrageio (TPCF). Caçadores rurais apresenteram um fluxo clássico, utilizando áreas próximas das moradias e abatendo indivíduos de interesse, enquanto os caçadores urbanos deslocam-se para variadas áreas distantes de suas moradias utilizando carros. Caçadores urbanos são motivados a caçar por esporte e escolhem áreas já conhecidas ou com menor risco de fiscalização, e a TFO e TPCF não se aplicam na sua tomada de decisão. Nossa hipótese foi refutada, onde a composição de espécies citadas, preferência, capturadas e zooterápicas não apresentaram diferenças, mas sua renda, motivações, conhecimento sobre a fauna e fluxos difereriam. Assim, a renda e a localidade possui influência nas diferenças encontradas.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Marcelo Cardoso (marcelo.garcia@unir.br) on 2023-12-05T11:15:40Z No. of bitstreams: 1 Tese.pdf: 7278208 bytes, checksum: 38e38271be5cbd14adff80c22e2da7df (MD5)en
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dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectComportamento de caçapt_BR
dc.subjectEsportept_BR
dc.subjectFluxo de caçapt_BR
dc.titleTodos caçam na Amazônia: análise dos fatores socioeconômicos e culturais que determinam o padrão da caça em localidades rurais e urbanas no estado de Rondôniapt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.description.abstract2Hunting is a behavior inseparable from the culture of rural Amazonian peoples, but the patterns practiced by urban hunters and their comparison with rural ones are still incipient. In this context, the general objective of this study was to analyze the influence of socioeconomic and cultural factors that determine hunting patterns in rural and urban communities in the state of Rondônia. Our central hypothesis is "Urban and rural hunters have different hunting patterns due to socioeconomic and cultural factors". To this end, 106 semi-structured interviews were conducted with hunters in the state, totaling 49 interviews with urban hunters and 57 with rural hunters. To answer the assumptions raised the thesis was organized into five chapters. The first chapter determined that the free list method combined with recording of the last hunting events can be reliably used to determine the composition of hunted species as well as estimate the rate of capture of species. This was possible due to the fact that the most frequently mentioned species corresponded to those with the highest hunting records. In the second chapter we determined the profile of urban and rural hunters and found that, although they have different socioeconomic profiles, they have the same hunting profile, where the composition of species mentioned, preference, and taken are similar. However, income, religion, and place of residence have an influence on the frequency of hunting, highlighting that hunters from rural areas, with lower incomes and non-religious people hunt more frequently. In the third chapter we investigated whether rural hunters have greater knowledge of specific strategies for capturing animals and whether location has an influence on hunting behavior. Both categories of hunters showed great similarity with respect to hunting behavior, especially time and weaponry, and cited the same hunting strategies. However, rural hunters cited a greater number of species being hunted by specific strategies and are motivated to hunt for food supplementation, which also motivates them to learn to hunt alone. In the fourth chapter we determine the zootechnical species composition, parts used, preparation forms, and diseases treated cited by urban and rural hunters, and the comparison between the groups. Both groupings are highly similar, showing no differences between them. Finally, the fifth chapter compared the hunting flow of urban and rural hunters in light of the Theory of Optimal Foraging (TOF) and the Theory of the Central Foraging Point (TCFP). Rural hunters showed a classical flow, using areas close to their dwellings and shooting individuals of interest, while urban hunters move to varied areas far from their dwellings using cars. Urban hunters are motivated to hunt for sport and choose areas already known or with lower enforcement risk, and TOF and TCFP do not apply in their decision making. Our hypothesis was refuted, where the composition of species cited, preference, captured, and zoo-tapped did not present differences, but their income, motivations, knowledge about fauna, and flows differed. Thus, income and location have an influence on the differences found.pt_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte (Tese)

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