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Título: Impacto ambiental, desempenho produtivo e econômico do uso de diferentes taxas de alimentação no cultivo do pirarucu (Arapaima gigas, CUVIER, 1829).
Autor(es): Belete, Nícolas Alessandro de Souza
Palavras-chave: Amazônia
Impacto ambiental
Desenvolvimento produtivo e econômico
Cultivo semi-intensivo
Pirarucu
Data do documento: 30-Nov-2015
Citação: BELETE, Nícolas Alessandro de Souza. Impacto ambiental, desempenho produtivo e econômico do uso de diferentes taxas de alimentação no cultivo do pirarucu (Arapaima gigas, CUVIER, 1829). 2015. 38f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Programa de Pós - Graduação em Ciências Ambientais, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Rolim de Moura.
Resumo: Altas taxas de arraçoamento no sistema de cultivo do pirarucu podem alterar a qualidade da água devido ao excesso de resíduos aportados aos meios aquáticos ricos principalmente em nitrogênio e fósforo, e inviabilizar economicamente o cultivo pelo elevado custo da ração. Objetivou-se com este trabalho avaliar o impacto ambiental, desempenho produtivo e econômico do fornecimento de diferentes taxas de alimentação ao pirarucu (Arapaima gigas, CUVIER, 1829), no ciclo de cultivo anual. O experimento foi desenvolvido em viveiro escavado, subdividido em hapas de 52 m3. Foram utilizados 96 juvenis com peso médio inicial de 1.612 ± 1,27 gramas estocados na densidade de seis peixes/hapa, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em cinco diferentes taxas de arraçoamento (TA) com três repetições. As TA foram de 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0 % do peso corporal (PC) dos peixes, com reduções de 0,5 % nas TA em cada fase de cultivo (idade). Utilizou-se ração contendo 38% e 36% de PB na fase de juvenil e crescimento/engorda, respectivamente. Foram realizadas avaliações biométricas, monitoramento de parâmetros limnológicos e análise econômica. Os sistemas de arraçoamento intermediários apresentaram consumo alimentar aparente (CAA) médio de 3,39 sendo 32,1% menor que o sistema que recebeu maiores TA (47,4%), e maior que o sistema que recebeu as menores TA (2,0 a 0,5 % do PC). Houve incremento de 8,05 para 44,4 g de nitrogênio (N) e de 1,32 para 7,30 g de fosforo (P) por peixe, durante todo o cultivo, advindo do resíduo de fundo de hapa (RFA), em função do aumento das TA. A maior TA apresentou no RFA um incremente de N e P 45 vezes maior em relação a menor TA. Observa-se ao final do ciclo de cultivo que o aporte crescente de nutrientes variam de 22,7 g de N e 2,9 g de P nos sistemas de TA 2,0 a 0,5% até 226 g de N e 45 g de P nos sistemas com TA mais elevados, aportando até 10,5 vezes mais N e P na água, por meio do RFA. Já a conversão alimentar corrigida para o RFA durante o ciclo de cultivo foi menor para o sistema de menor TA, sem diferenças significativas entre o ganho de PC. Portanto, o cultivo do pirarucu dos 1,6 aos 8 quilos,em sistemas de arraçoamento com baixa TA (2 a 0,5%), proporcionam melhor desempenho produtivo e retorno econômico com menor impacto ambiental
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós - Graduação em Ciências Ambientais da Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus Rolim de Moura, para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. Orientadora: Profª. Drª. Jucilene Cavali.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/861
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