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dc.contributor.authorMota, Andressa Rodrigues-
dc.date.accessioned2020-01-08T20:18:40Z-
dc.date.available2020-01-08T20:18:40Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttp://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2852-
dc.description.abstractA medicalização da infância tem sido um modelo eficaz de controle e disciplina dos corpos infantis nos espaços escolares, no qual, são fixados padrões de normalidade nos modos de ser, pensar e se comportar, e aqueles que destoem destes padrões passam a ser repreendidos, principalmente pelo uso de medicamentos, atribuindo as singularidades de cada um a desvios de comportamentos ou dificuldades advindas de transtornos, uma prática que consideramos como a biologização do sujeito social. Nesse cenário, as práticas e métodos educacionais utilizados pelas escolas apresentam-se obsoletos e repressivos, ignora-se os contextos sociais, econômicos e políticos que estruturam os indivíduos. Diante disso, o presente trabalho teve por objetivo analisar as concepções entre pedagogos sobre a medicalização da infância nos espaços escolares, por meio de uma pesquisa qualitativa feita na cidade de Vilhena-RO. A pesquisa envolveu a análise de entrevistas semiestruturadas com cinco pedagogas de escolas da rede pública, visando apresentar, identificar e analisar por meio de suas falas, os seus entendimentos e posicionamentos frente ao processo de medicalização, com base nas seguintes categorias temáticas: as concepções sobre o processo de medicalização, medicalização: aprendizagem e comportamento, o espaço escolar e o pedagogo como contribuintes no discurso medicalizante. Os resultados mostraram um apoio explícito ao processo, atribuindo-o basicamente ao uso de medicamentos como auxiliar no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, relacionando as mudanças de personalidade advindas do uso dos medicamentos, como a introspecção, a uma possível concentração da criança “medicada” aos conteúdos trabalhados. Para elas, a família é a maior responsável quanto a “indisciplina” dos alunos, por não impor limites e regras, um discurso nitidamente disciplinador. No entanto, em nenhum momento são feitas críticas as abordagens realizadas pela escola e pelos professores ou apresentadas propostas quanto aos métodos pedagógicos adotados no espaço escolar e em sala de aula. Com isto, o processo de medicalização transforma-se em um modelo de adestramento e submissão, mantido também por professores, que visam enquadrar, principalmente as crianças, em um ideal de produtividade e normalidade, produzindo sujeitos submissos e acríticos, não conscientes de sua própria realidade social.pt_BR
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dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectPedagogiapt_BR
dc.subjectMedicalizaçãopt_BR
dc.subjectDispositivo de controlept_BR
dc.subjectEspaços escolarespt_BR
dc.titleA medicalização da infância como dispositivo de controle nos espaços escolarespt_BR
dc.typeArticlept_BR
Aparece nas coleções:DACED/VHA. Licenciatura em Pedagogia (Trabalhos de Conclusão de Curso)

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