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Título: Limitações morfodinâmicas de ocupação no Baixo Interflúvio Madeira-Purus
Autor(es): Silva, Márcio Felisberto da
Palavras-chave: Morfodinâmica
Vulnerabilidade a erosão
Interlúvio Madeira-Purus
Data do documento: 2020
Citação: SILVA, M. F. da. Limitações morfodinâmicas de ocupação no Baixo Interflúvio Madeira-Purus. 2020. 103 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2020.
Resumo: A reconstrução e asfaltamento da BR-319 tem gerado reflex~es com relação de sustentabilidade ambiental ao longo da rota desta rodovia e a possibilidade de conexão com o arco de desmatamento à Amazônia central, mais especificamente no Baixo Interflúvio Madeira-Purus. Assim, o trabalho em apreço tem como objetivo analisar a morfodinâmica da paisagem com o funcionamento dinâmico entre os sistemas geoambientais envolvidos do Baixo Interflúvio Madeira-Purus, identificando restrições de porções do terreno com relação vulnerabilidade a erosão e aplicações socioambientais. O método adotado utilizou-se da integração geoespacial das características dos temas geologia, geomorfologia, pedologia, intensidade pluviométrica, vegetação e lineamento estrutural, provenientes de dados cartográficos e imagens de satélite com análise a partir dos princípios do conceito da ecodinâmica de Tricart (1977), incluindo o mapeamento de polígonos com os mesmos índices de vulnerabilidade a erosão. Como resultado foi possível distinguir cinco classes distintas de vulnerabilidade a erosão distribuídas na paisagem do Baixo Interflúvio do Madeira-Purus. As menos representativas em termos de área são as classes de extrema vulnerabilidade a erosão, configurando 0,90% da área de estudo (Vulnerável, 509,78 hectares, Moderadamente Vulnerável, 123.526,71 hectares e Estável 2.343,43 hectares). As classes mais representativas em termos de área (99,1% da área de estudo, 3.987.359,25 hectares) são as classes intermediárias em termos de vulnerabilidade a erosão (Moderadamente Estáveis e Moderada). O rompimento do equilíbrio geodinâmico natural possui seu início no desenvolvimento de processos erosivos acelerados tipo ravina e/ou voçoroca, por vezes incluindo alcova de regressão, a partir do desmatamento, seguido pela remoção do horizonte superficial do solo, aumentando o potencial de erosividade da água da chuva. Processos erosivos intensos, principalmente os lineares, são possíveis serem desencadeados pelo desmatamento em locais ainda com cobertura vegetal natura, no caso, por exemplo, para futuras instalação de obras de infraestrutura rodoviária e atividades agropecuária, principalmente nas porções do terreno com alta densidade de interseção de lineamentos estruturais (extremos norte e sul da área de estudo), mesmo em porções do terreno delimitados por polígonos com os menores índices de vulnerabilidade a erosão (classes Estável, Moderadamente Estável e Medianamente Estável/Vulnerável).
Descrição: Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, na Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), como requisito final para obtenção do título em Doutorado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Orientador prof. Dr. Vanderlei Maniesi.
URI: http://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3125
Aparece nas coleções:Doutorado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (Tese)

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