A interação escolar de famílias com crianças diagnosticadas com o transtorno do espectro autista (TEA)

Abstract

O diagnóstico de uma criança com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) impacta de maneira muito profunda no cotidiano familiar, já que a maneira de interação com o mundo da criança autista é peculiar e as características desse transtorno influenciam em seu modo de viver e nas de todos os familiares. Por isso, este trabalho tem como objetivo produzir o estado da arte de pesquisas científicas referentes à rotina de famílias que contêm crianças autistas, no Brasil, publicadas entre os anos de 2017 e 2022. Nesse sentido, temos como questão norteadora: O que vem sendo produzido, no mundo acadêmico, nos últimos 6 anos, referente ao cotidiano das famílias que possuem crianças autistas? Para compreender esse cenário, e responder nosso problema de pesquisa, foi realizado um levantamento bibliográfico (Gil, 2017) com Revisão Narrativa de Literatura (Cordeiro et al, 2007) e os dados foram interpretados qualitativamente (Gil, 2017). Observa-se a partir da literatura, que a família ao receber o diagnóstico do TEA, precisa de um tempo para compreender, aceitar e se adaptar à condição da criança. Para promover uma sociedade mais inclusiva e informada, é necessário aprimorar as estratégias de cuidado, fortalecer as redes de apoio e cultivar o respeito em relação às crianças autistas e suas famílias. No mais, quando são implementadas intervenções precoces e apropriadas, especialmente quando a família e a escola estão envolvidas, a maioria das crianças diagnosticadas com TEA experimenta benefícios significativos. Por isso, é crucial reavaliar a relação entre família e escola, enfatizando que a escola deve estar atenta às diversas dinâmicas familiares, enquanto os pais precisam colaborar com o sistema escolar para criar um ambiente rico em recursos e atividades que favoreçam os processos de ensino e aprendizagem.