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Título: Educação especial inclusiva versus instituições especializadas: uma abordagem histórico-crítica das políticas educacionais em Ariquemes-RO
Autor(es): Ferrazzo, Gedeli
Palavras-chave: Educação especial inclusiva
Instituições especializadas
Concepções Epistemológicas
Ariquemes/RO
Data do documento: 2014
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar a educação especial inclusiva, ofertada no ensino regular público, contrapondo-a à educação especial ofertada nas instituições especializadas, a fim de verificar se o modelo inclusivo supera o modelo especializado. Para alcançar tal objetivo, reconstruíram-se os fundamentos epistemológicos da educação especial, identificando nessa o paradigma, a concepção epistemológica em si, a teoria pedagógica, o enfoque na educação especial e a repercussão no trabalho pedagógico, tendo como base Duarte (2001; 2003; 2008), Kassar (1998; 2009; 2011) e Saviani (2008; 2011). Esse arsenal serviu de suporte para a elaboração do roteiro de observação e para a aplicação do survey multifatorial dialogado a fim de caracterizar o processo de ensino desenvolvido pelos professores nas instituições pesquisadas, a saber, Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Roberto Turbay e a instituição especializada em educação especial APAE Ariquemes, ambas situadas no município de Ariquemes/RO. Com base nos dados obtidos por meio da pesquisa empírica, chegaram-se aos seguintes resultados: a) As concepções recorrentes na educação especial se fundamentam nas pedagogias: construtivista, montessoriana, pragmatista, comportamentalista, ecletismo e, ainda, na ausência de definição de uma concepção específica; b) Tanto a educação especial inclusiva quanto a especializada, com domínio teórico diferenciado, fazem uso do modelo médicopedagógico, constituído de avaliação diagnóstica enquanto instrumento de identificação apenas das dificuldades do aluno; de uma organização de caráter funcionalista do trabalho pedagógico; e da avaliação dos processos de desenvolvimento e aprendizagem que incide, necessariamente, em caracterizar as necessidades específicas dos alunos, em detrimento de um acompanhamento sistemático do processo de ensino aprendizagem; c) Falta de um embasamento pedagógico específico, maior na escola pública, que oriente a prática pedagógica na educação especial. Dessa forma, conclui-se que a proposta de educação especial inclusiva, com base nesse levantamento de dados, não supera a proposta das instituições especializadas, mas contraditoriamente colabora com a tese da manutenção de um modelo médico-pedagógico, que historicamente determinou as propostas pedagógicas para a educação especial.
Descrição: Dissertação apresentada como parte do requisito de aprovação no Programa de PósGraduação Stricto Senso em Educação, Mestrado Acadêmico em Educação da Fundação Universidade Federal de Rondônia.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1980
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