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Título: Efeitos do treinamento de força em adolescente diagnosticada com Lúpus Eritematoso Sistêmico – LES
Autor(es): Lima, Bruna Alencar França
Palavras-chave: Exercício
Autoimunidade
Terapia
Data do documento: 2017
Citação: LIMA, B. A. F. Efeitos do treinamento de força em adolescente diagnosticada com Lúpus Eritematoso Sistêmico – LES. 2017. 68 f. TCC (Graduação) - Curso de Educação Física, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2017.
Resumo: A incidência do Lúpus Erimatoso Sistêmico (LES) tem crescido na cidade de Porto-Velho/RO. É uma doença de etiologia desconhecida, crônica, autoimune, não hereditária e acomete mais mulheres do que homens, numa proporção de 9/1, e pode acontecer em qualquer raça. Ela pode ser multisistêmica, o que torna o tratamento mais difícil aos pacientes. Fazendo uso de dois a mais medicamentos, como corticoides, antimaláricos e antiinflamatórios, tais fármacos possuem diversos efeitos colaterais como retenção líquida, queda de cabelo e enxaqueca. Seria possível o exercício físico ser usado como componente do tratamento desta doença? Pensando nestes fatores, a presente pesquisa analisou os efeitos agudos de um programa de treinamento de força sistematizado em uma paciente adolescente diagnosticada com Lúpus Erimatoso Sistêmico no município de Porto Velho e comparou com adolescentes saudáveis, pareadas pela mesma faixa etária, características físicas e nível de atividade física. A pesquisa quis saber também sobre a Qualidade de Vida (QV) e o nível de Fadiga e Dor desta paciente. O treinamento proposto foi de força, usando como base a pesquisa de Sandor Bálsamo. Foi também avaliado o nível de lactato em repouso e pós treinamento, nível de força e Percepção Subjetiva de Esforço. Já para avaliar a QV, fadiga e dor as amostras preencheram os questionários SF-36; iPAQ; EVA. A adolescente lúpica teve menos força e capacidade funcional que a voluntária não lúpica ativamente fisicamente, e superou a voluntária não lúpica irregularmente ativa, ela também teve menos fadiga e dor que as duas voluntárias. Não teve interferência por parte da doença na liberação de lactato durante o treinamento, sua dor muscular tardia teve um período mais longo de recuperação que a do outro grupo, mas a PSE foi menor que uma das amostras. De acordo com os scores obtidos, a voluntária com LES, sendo fisicamente ativa, demonstrou que a atividade física é benéfica à pacientes com LES, ela obteve melhores resultados que a voluntária não lúpica irregularmente ativa, isto é um dado qualitativo importante para a elaboração de programas de treinamento para pessoas com LES, não interferindo negativamente na doença em baixa atividade. Até o presente momento não foi encontrado na literatura uma pesquisa referente com Lúpus Erimatoso Sistêmico Juvenil e nenhum referente a atividade física na região norte. Sugere-se que aumente a população da pesquisa, assim também como período de coleta. São necessários mais dados para que atinja de forma precisa estes pacientes, podendo assim ser usado como meio de justificativas em relação a políticas públicas à beneficiamento a tais pacientes.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Educação Física (DEF), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título graduação superior em Educação Física. Orientador: Prof. Me. Daniel Delani.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3215
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