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Título: Imani, identidade de uma mulher moçambicana, resistência e descolonização na trilogia As Areias do Imperador, de Mia Couto
Autor(es): Carvalho, Joseneide Brasil de
Palavras-chave: Descolonização feminina
Imani
Hibridismo cultural
Data do documento: 2022
Citação: CARVALHO, Joseneide Brasil de. Imani, identidade de uma mulher moçambicana, resistência e descolonização na trilogia As Areias do Imperador, de Mia Couto. 2022. 113 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Mestrado em Estudos Literários) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: O presente trabalho analisa a trilogia As areias do imperador, de Mia Couto, composta pelas obras Mulheres de cinzas (2015), Sombras da água (2016) e O bebedor de horizontes (2018). As três obras do autor moçambicano retratam os conflitos e as inquietudes gerados pelo domínio colonial em Moçambique. Narram a guerra entre Portugal e o Império de Gaza, reinado por Ngungunyane, segundo maior imperador negro do continente africano e líder das terras localizadas ao sul de Moçambique, em fins do século XIX. As obras discutem, ainda, a violência colonial vivida pela personagem Imani, uma garota VaChopi de 15 anos, educada segundo os preceitos europeus. Neste estudo, as reflexões estão voltadas para a personagem Imani, como representação das mulheres moçambicanas vítimas do projeto colonial eurocêntrico. Esta pesquisa visa analisá-la para elucidar como ocorreu seu processo de construção identitária, de resistência e de afastamento da epistemologia colonial e elucidar de que maneira tornou visíveis os conhecimentos e saberes de seu povo. No intuito de conduzir essa investigação, consideramos necessário compreender os últimos anos do Império de Gaza. Trata-se de pesquisa bibliográfica, que tem como corpus a trilogia miacoutiana que, além de nos possibilitar leituras que colaboram para a compreensão da história de Moçambique, apresentam o poder feminino num cenário de visibilidade versus invisibilidade inserido no contexto da guerra instaurada pela Coroa Portuguesa para retomar o domínio da colônia moçambicana, derrubando do trono o imperador de Gaza. A análise se fundamenta em estudos de diversos teóricos que abordam hibridismo cultural, pós-colonialismo e feminismo.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3858
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