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https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3859
Título: | A presença de discursos colonialistas na obra Estrada de Ferro Madeira-Mamoré: história trágica de uma expedição, de Neville B. Craig |
Autor(es): | Azevedo, Francilene Virgolino de |
Palavras-chave: | Amazônia Estrada de Ferro Madeira-Mamoré Colonização |
Data do documento: | 2022 |
Citação: | AZEVEDO, Francilene Virgolino de. A presença de discursos colonialistas na obra Estrada de Ferro Madeira-Mamoré: história trágica de uma expedição, de Neville B. Craig. 2022. 100 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Mestrado em Estudos Literários) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022. |
Resumo: | A presente dissertação investiga de que forma as marcas de um discurso colonial estão presentes na memória acessada dos vários olhares de estrangeiros, que viajaram, aportaram, trabalharam e experienciaram essa região amazônica dos rios Amazonas e Madeira, em especial. As memórias a serem investigadas encontram-se no relato do viajante, norte-americano Neville Craig,engenheiro e funcionário da empresa ferroviária P. &. T. Collins e autor de Recollections of an ill-fated expedition to the headwaters of the Madeira River in Brazil, que, se fosse traduzido literalmente, seria Memória de uma expedição malfadada às cabeceiras do Rio Madeira no Brasil. A obra foi publicada nos Estados Unidos (1907) e, no Brasil (1947) com tradução de Moacir N. Vasconcelos sob o título Estrada de Ferro Madeira-Mamoré: história trágica de uma expedição. As narrativas estão inseridas no contexto da segunda fase da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), no início do ano de 1878, em plena floresta Amazônica, e narra a viagem dos trabalhadores dos Estados Unidos ao Brasil e os seus infortúnios vividos na floresta tropical. O objetivo geral desta dissertação foi investigar e analisar – na obra Estrada de Ferro Madeira-Mamoré História Trágica de uma Expedição– como a memória pode exteriorizar um discurso colonialista por parte dos expedicionários da comitiva norte-americana, encarregada de construir uma ferrovia em uma região inóspita da América do Sul. Para análise da obra, buscou-se suporte teórico nos autores póscoloniais como Mary Pratt (1999); Albert Memmi (2007); Homi Bhabha (1991); e nos estudiosos da memória como: Maurice Halbwachs(1990), autor de Memória Coletiva, Pierre Nora (1993), com a obra Entre Memória e História, a problemática dos lugares e Jeanne Marie Gagnebin (2009), autora de Lembrar Escrever Esquecer. Os autores da obra Ferrovia do Diabo, Manoel Rodrigues Ferreira (1959), e Francisco Foot Hardman (1998) Trem Fantasma: a modernidade na selva serviram com subsídios na composição da escrita. Por se tratar de trabalho direcionado a região Amazônica os escritores como Márcio Souza (2019), Neide Gondim (2019), e João de Jesus Paes Loureiro (2015) foram citados na produção da dissertação, além de outros teóricos. |
URI: | https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3859 |
Aparece nas coleções: | Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (Dissertações) |
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