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Título: A Torre de Babel amazônica: a cidade de Porto Velho por meio do relato de viagem de Pinto Pessôa (1923)
Autor(es): Galvão, Henrique Pereira
Palavras-chave: Pinto Pessôa
Relato de viagem
Discurso colonizador
Data do documento: 2022
Citação: GALVÃO, Henrique Pereira. A Torre de Babel amazônica: a cidade de Porto Velho por meio do relato de viagem de Pinto Pessôa (1923). 2022. 125 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo analisar as marcas do discurso colonizador sobre a Amazônia e em especial sobre a cidade de Porto Velho, presentes no relato de viagem, intitulado Selva Selvagem no País das Amazonas, de Pinto Pessôa (1923). A região amazônica apresentada pelo referido viajante é a do início do século XX, desta forma é descrita como um território que passava por momentos de transformações em decorrência, sobretudo, do ouro branco ou da borracha, produzidas nessas paragens. Nesse sentido, as marcas do discurso colonizador podem ser observadas nos comentários sobre a fauna e a flora e depois em relação aos sujeitos amazônidas. Há todo um cabedal de narrativas que nos levam a perceber a Torre de Babel que se consolidou em Porto Velho durante a fase de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, as mudanças ocorridas em decorrência do desmatamento, do processo de transculturação devido ao profícuo deslocamento imigratório para a referida cidade em formação, além dos sujeitos beiradeiros que carregam em suas memórias o imaginário do amazônida. Assim, existe todo um conjunto narrativo no diário de viagem de Pinto Pessôa que contempla a Amazônia, bem como a cidade de Porto Velho. A pesquisa é de cunho bibliográfico e será conduzida pelos aportes teóricos de Márcio Souza (2001), Neide Gondim (2019), Manoel Rodrigues (2008), que contribuíram com a investigação referente ao discurso colonizador na Amazônia, tal qual para a construção da cidade babeliana de Porto Velho, portanto, para ampliação do diálogo com Pinto Pessôa, elencamos Albert Memmi (2007), Walter Mignolo (2017) e Gayatri Spivak, e para definir os conceitos de Imaginário e Memória, trouxemos João de Paes Loureiro (2015) e Ecléa Bosi (1979). Desta forma, como resultado da pesquisa podemos destacar que Pinto Pessôa apresenta um discurso colonizador em detrimento da terra e do sujeito. De tal modo, também podemos ter como resultado a construção de uma cidade babeliana que surgiu em meio à selva amazônica por meio de conflitos entre o explorador/colonizador e o sujeito originário. Esta pesquisa tem grande relevância ao campo acadêmico e social, uma vez que elenca elementos histórico-sociais da Amazônia e, principalmente, um resgate da memória de Porto Velho do início do século XX.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3975
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