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Título: Análise pós-colonial sobre a obra O amante das amazonas, de Rogel Samuel
Autor(es): Gonçalves, Maiara Malta
Palavras-chave: Pós-colonalismo
Amazônia
Rogel Samuel
Data do documento: 2022
Citação: GONÇALVES, Maiara Malta. Análise pós-colonial sobre a obra O amante das amazonas, de Rogel Samuel. 2022. 81 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: O autor de O Amante das Amazonas, Rogel Samuel, é professor aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Manauara, é escritor, ensaísta, poeta, crítico literário e romancista brasileiro. O romance, escrito por Samuel em 1992, é uma ficção baseada em fatos históricos que fazem parte de um amplo processo mundial com recorte temporal focado no primeiro ciclo da borracha, impulsionado pela expansão do capitalismo imperialista. Será realizada a análise da narrativa e da ficção, a fim de conhecer alguns elementos do texto e não-texto, que serão utilizados na análise crítica pós-colonial. O personagem principal e um dos narradores da trama, Ribamar de Souza, é um migrante que fugiu da seca do Nordeste ainda adolescente, no final do século XIX. É possível identificar no romance dois narradores, Ribamar e o segundo narrador em terceira pessoa. O objetivo desta pesquisa é analisar o romance O Amante das Amazonas e a partir dele identificar os processos econômicos, sociais e históricos contidos no enredo que formaram os abismos entre os agentes visíveis e invisíveis nesse processo colonizador. Metodologicamente, trata-se de uma análise crítica de cunho bibliográfico que usa como aporte teórico autores do póscolonialismo. Para a reflexão foram mobilizados autores pós-coloniais que contribuíram para a análise, como Dussel (1993), Grosfoguel (2009), Quijano (2009), Memmi (2007), Mignolo (2017), Said (2011), Santos (2003 e 2009), Souza (2019) e Spivak (2010). A análise levou em conta os processos territoriais que configuraram os espaços físicos e espaços simbólicos, pensando nas relações de poder estabelecidas por esses espaços. A pesquisa em tela identificou o discurso do agente colonizador e a presença do agente subalterno através dos personagens da obra, o que revelou as relações de poder durante o primeiro ciclo da borracha contextualizado no romance.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4192
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