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Título: Índice de massa corporal pré-gestacional de mulheres atendidas em uma maternidade de alto risco no estado de Rondônia
Autor(es): Mariano, Amanda Silveira
Palavras-chave: Avaliação nutricional
IMC
Obesidade pré-gestacional
Data do documento: 2023
Citação: MARIANO, Amanda Silveira. Índice de massa corporal pré-gestacional de mulheres atendidas em uma maternidade de alto risco no estado de Rondônia . 2023. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2023.
Resumo: A avaliação do estado nutricional por meio do índice de massa corporal (IMC) é um importante indicador para avaliar a saúde materna e promover um parto e nascimento seguros. A avaliação desse indicador no período pré-concepcional possibilita a predição do ganho de peso esperado para a mãe para uma gestação saudável e pode auxiliar na classificação de risco gestacional predizendo o risco de complicações. OBJETIVO: Descrever o IMC pré-gestacional de puérperas atendidas em uma maternidade de alto risco de um hospital de referência do estado de Rondônia, no período entre 2019 e 2020. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa, realizado em um hospital de referência do estado de Rondônia. Por meio de um questionário foram investigadas variáveis sociodemográficas (idade, cor, estado civil, escolaridade, ocupação e renda familiar) e dados antropométricos da gestante (altura, peso e IMC pré-gestacional); outras informações referentes a registro de intercorrências durante a gravidez; e variáveis clínicas do parto e nascimento foram selecionadas por meio de prontuários. Os dados coletados foram armazenados, tabulados e analisados utilizando o Programa Microsoft Excel. RESULTADOS: 330 puérperas participaram da coleta de dados, destas, 309 foram selecionadas para este estudo. Dentre elas, 22 (7,1%) apresentavam baixo peso, 150 (48,5%) eram eutróficas, 89 (28,8%) apresentavam sobrepeso e 48 (15,5%) obesidade em algum grau. A maioria das mulheres tinha de 20 a 34 anos (66,3%), se autodenominava de raça/cor parda (67,0%), estado civil solteira (77,0%), apresentavam 12 anos ou mais de escolaridade (58,9%), eram desempregadas (59,9%) e possuíam renda familiar entre 1 a 2 salários mínimos (64,1%). 228 (73,8%) das mulheres apresentaram alguma complicação ou intercorrência durante a gestação ou o parto, destacando se a anemia entre as mulheres com baixo peso (18,2%), sangramentos e perda de líquido em mulheres eutróficas (7,3%) seguido de diabetes gestacional (7,3%) e DHEG (21,2%) em mulheres com IMC elevado. Quanto aos desfechos da gestação, o tipo de parto cesárea foi maioria entre todas as classificações de IMC pré-gestacional, houve elevado percentual de nascimento prematuro entre RN de mulheres classificadas como baixo peso (63,6%) e significativo percentual de RN classificados como grandes para a idade gestacional (GIG) entre as mulheres com IMC elevado (13,1%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se neste trabalho uma alta frequência de sobrepeso e obesidade pré-gestacionais e destaca-se a necessidade de planejamento, implementação e fortalecimento de políticas públicas voltados às questões nutricionais nos diferentes ciclos de vida.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4382
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