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Título: Caracterização bioquímica de acessos de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner na interação com o fungo Hemileia vastatrix Berk. & Br
Autor(es): Fonseca, Aline Souza da
Palavras-chave: Atividade enzimática
Café
Clones
Data do documento: 2022
Citação: FONSECA, Aline Souza da. Caracterização bioquímica de acessos de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner na interação com o fungo Hemileia vastatrix Berk. & Br. 2022. 63 f. (Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia. Porto Velho, 2022.
Resumo: Em situações de estresse abiótico ou biótico as plantas tendem a se defender bioquimicamente. Essas respostas variam em função do tipo de estresse, da intensidade momentânea, do tempo decorrente e da própria genética da planta. Objetivou-se neste trabalho estudar a interação de clones de Coffea canephora x Hemileia vastatrix, identificar as respostas do hospedeiro na interação de incompatibilidade e de compatibilidade com o patógeno. Para tanto, mudas com 120 dias de idades dos clones da variedade BRS Ouro Preto C199 (resistente), C160 (medianamente resistente) e C125 (suscetível) foram inoculadas com o patógeno (1,5 x 104 uredosp/mL) e as plantas foram levadas à câmara de inoculação à 25°C por até 168 horas. Nos intervalos de 0, 6, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144 e 168 horas, folhas das mudas foram coletadas e procedeu-se à produção de extratos totais. Estes foram utilizados para determinação dos teores de proteínas totais, bem como para avaliação das atividades de peroxidase, fenilalanina amônia liase e catalase. Plantas controle (4), sem inoculação, de cada clone, foram mantidas nas mesmas condições em salas separadas. O delineamento adotado foi o fatorial com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas por teste de Tukey a 1% de significância. Após a quantificação das proteínas totais, é possível observar que, nos Clones 199 e 160 a primeira resposta de aumento de teor de proteínas ocorreu após seis horas, sendo o pico máximo de produção ocorrido 72 hai. E este dispersando-se levemente somente após 120 hai. No clone susceptível, o aumento só ocorreu após 48 hai, sendo este 20% inferior à variedade resistente e não houve um segundo pico de resposta de produção. A avaliação da atividade de peroxidase mostrou aumento no clone resistente 24 hai. Para as atividades de fenilalanina amônia liase e catalase, aumento foi detectado nas plantas inoculadas 12 hai em todos os clones. Entretanto, os valores de PAL foi menor no clone suscetível quando comparado com os resistentes. A atividade de CAT foi maior no clone 125, quando comparado com os clones resistentes. Os dados obtidos sugerem que as enzimas CAT e PAL podem estar envolvidas no mecanismo de controle de compostos envolvidos na defesa do cafeeiro, contribuindo no processo de restrição/redução da infecção por H. vastatrix. Deve-se agora identificar outros compostos envolvidos na resposta e como estas reagem às condições de estresse.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4385
Aparece nas coleções:Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte (Tese)

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