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Título: Compostos bioativos de espécies do gênero piper no controle de fitopatógenos
Autor(es): Freire, Tamiris Chaves
Palavras-chave: Atividade antifúngica
Atividade antibacteriana
Piperaceas
Data do documento: 2022
Citação: FREIRE, Tamiris Chaves. Compostos bioativos de espécies do gênero piper no controle de fitopatógenos. 2022. 92 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia - Rede BIONORTE) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: A busca por métodos alternativos eficientes no controle do crescimento de fitopatógenos que apresentam segurança ao homem e ao meio ambiente é essencial para redução da aplicação de produtos que possuem toxicidade. Em ensaios com diferentes extratos e óleos essenciais de plantas tem-se obtido atividades bactericida e/ou fungicida satisfatórias e promissoras pela capacidade de impedir ou retardar a penetração dos microrganismos em plantas, seja por meio da ativação de mecanismos de defesa, como também pela ação direta sobre o patógeno. Neste trabalho o objetivo foi avaliar a atividade de extratos totais e suas fases orgânicas de espécies do gênero Piper, relacionada ao controle de fitopatógenos. Na primeira avaliação foram preparados extratos aquosos, etéreos e alcoólicos, obtidos a partir de materiais secos de folhas, talos e inflorescências de seis espécies de Piper. Na avaliação de inibição de germinação de urediniósporos de Hemileia vastatrix os extratos foram incorporados ao meio ágar-água (1mL/19mL), após a solidificação, uma suspensão de 1x105 urediniósporos/mL, foi depositada sobre o meio ágar-água e espalhada com alça de Drigalski, as placas foram revestidas com papel laminado e acondicionadas em câmara de crescimento, na ausência de luz em temperatura de 25°C ± 2°C durante 24 horas. A germinação dos esporos foi determinada pela avaliação dos 300 primeiros urediniósporos encontrados na varredura de cada placa de Petri. Para o antibiograma, os testes foram realizados em placas de Petri, onde as atividades antifúngicas e antibacterianas foram testadas. Para isso, 10 µL dos extratos foram depositados em poços de 5 mm de diâmetro em meio de cultura BDA e foram depositados no centro da placa disco micélico de 5mm de diâmetro. Para avaliação das bactérias, esta foi incorporada ao meio Kado e Heskett e discos contendo 10 µL dos tratamentos foram depositados em placa de Petri. As placas foram vedadas e acondicionadas em câmara de crescimento, a 25°C ± 2°C. Em ambos os experimentos foram medidos os halos de inibição formados. Para os testes fitoquímicos a solução etanólica foi preparada utilizando 1g do material vegetal seco (pó) para 10 mL de etanol (96º GL), permanecendo sob agitação por 24 h, logo após foram submetidos à filtração e realização dos testes. Foram avaliadas a presença/ausência de saponinas, flavonoides, taninos, compostos fenólicos, cumarinas, antracnona, alcaloides e triterpenos. Antibiograma foi preparado para avaliar o efeito do extrato alcoólico de P. tuberculatum e P. hispidum e suas fases orgânicas sobre Ralstonia solanacearum, Xanthomonas axonopodis pv. vesicatoria, Rhizoctonia solani e Sclerotium rolfsii. Todos os extratos etéreos e etanólicos avaliados reduziram a porcentagem de germinação de urediniósporos de H. vastatrix. Extratos etéreos e etanólicos apresentaram inibição do crescimento micelial do fungo R. solani. No teste de antibiograma bacteriano com Ralstonia solanacearum, observou-se que houve efeito inibitório com extratos brutos etéreo de talos de P. aduncum, P. nigrum, e P. umbellatum e folha de P. carniconecctivum. Entre os extratos contra Xanthomonas axonopodis pv. vesicatoria os extratos etéreo de talo e folha de P. carniconecctivum, folha de P. hispidum, folha e inflorescência de P. tuberculatum e os extratos etanólicos de talo de P. carniconecctivum, folha de P. tuberculatum e folha e talo de P. hispidum foram os mais eficientes. Já os extratos aquosos não apresentaram inibição em nenhum dos patógenos avaliados anteriormente. Os resultados obtidos indicam maior inibição ao crescimento dos patógenos com o uso das fases orgânicas dos extratos de P. hispidum.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4579
Aparece nas coleções:Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte (Tese)

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