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Título: Neurotoxidade na região de Rondônia e sua correlação com a contaminação mercurial de seus afluentes: uma revisão
Autor(es): Santos, Elaine de Jesus Barbosa dos
Mesquita, Elieth Afonso de
Palavras-chave: Neurotoxidade
Amazônia
Metilmercúrio
Data do documento: 2023
Citação: SANTOS, Elaine de Jesus Barbosa dos; MESQUITA, Elieth Afonso de. Neurotoxidade na região de Rondônia e sua correlação com a contaminação mercurial de seus afluentes: uma revisão. Revista Contemporânea, [S.L.], v. 3, n. 9, p. 16143-16161, 28 set. 2023. South Florida Publishing LLC. http://dx.doi.org/10.56083/rcv3n9-141.
Resumo: O mercúrio é um metal que possui um alto potencial toxicológico. Danos neurológicos têm sido apontados em pessoas expostas ao mercúrio, como lesões no sistema nervoso central. O efeito neurotóxico do mercúrio se dá por sua capacidade de circular facilmente pelo organismo e devido à sua lipossolubilidade, que lhe permite atravessar a barreira hematoencefálica, acumulando-se, assim, no tecido nervoso e provocando danos. Uma vez que a população de Rondônia foi exposta, por décadas ao mercúrio devido pelo extrativismo mineral intenso e prolongado, sem a devida fiscalização, a problemática do estudo foi sobre a dispersão deste metal na água e sua constante ingestão por moradores da localidade e, se poderiam ter sido afetados de forma neurotóxica. A hipótese levantada foi que sim, uma vez que o mercúrio por inibir asíntese de um importante neurotransmissor, acetilcolina, podem ocasionar lesão no encéfalo. Neste sentido, foi realizada uma revisão sistemática em torno do assunto com o objetivo de verificar a correlação de danos neurológicos frente à exposição do mercúrio. Seguiu as revisões sistemáticas e meta-Análise (PRISMA). A pesquisa foi realizada em 3 bases de dados, incluindo, LiLACS, SciELO e PubMed. A estratégia de busca utilizou o descritor obtido em Português, "metilmercúrio", “mercúrio”, “neurotoxicidade”. De acordo com critérios de inclusão, concluídos para elegibilidade, 24 trabalhos foram inclusos no estudo. Nos quais foram verificados a relação da contaminação mercurial que indicam descompensação do SNA quando relacionado ao comprometimento cognitivo, como planejamento, memória operacional, tomada de decisões e inibição neuropsicológica laboral, bem como a menor habilidade no processamento auditivo e o déficit de memória visual. Estudos ainda apontam a depressão como uma das principais características da população intoxicada por vapor de mercúrio, mesmo após cessado o contato com o metal. Conclui-se que há necessidade de estudos longitudinais com acompanhamento periódico para avaliar o desempenho de cada indivíduo após ter cessado a exposição ao mercúrio, comparando seu desempenho com seus históricos anteriores, bem como a importância da identificação de fontes de Hg para mitigação, e níveis elevados de Hg em comunidades amazônicas.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4848
ISSN: 2447-0961
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