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Título: Arte, literatura e lugar sob a perspectiva indígena
Autor(es): Silva, Fredson Antônio Souza da
Palavras-chave: Geografia humanista
Arte e literatura indígena
Davi Kopenawa Yanomami
Espaço e lugar
Data do documento: 2022
Citação: SILVA, Fredson Antônio Souza da. Arte, literatura e lugar sob a perspectiva indígena. 2022. 138f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geografia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: A dissertação apresenta os estudos da Arte, da Literatura e Geografia Humanista como forma de proporcionar novas interpretações sobre o lugar no contexto dos povos macuxi e yanomami. O contexto que vivem atualmente o povo macuxi e o yanomami – disputas territoriais, invasões garimpeiras, assassinatos – requer uma abordagem incisiva sobre esta realidade. A parte da Arte (Arte Visual) consideramos interpretar e discutir sob o viés da geografia humanista pinturas de artistas macuxi a fim de demonstrar como essas obras refletem o cotidiano, o modo de vida deste povo. Na parte literária, analisamos o livro A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. A Geografia e a Literatura apresentam relações históricas que se popularizam desde meados dos anos 1970, desta maneira temos como teóricos Marandola Jr (2010), Yi-Fu Tuan (1980, 2013, 2005), Júlio Suzuki (2017), Ottati; Venerotti (2016), Marinho (2016). Para a literatura indígena, temos Dorrico (2018, 2020), Munduruku (2018, 2020), Esbell (2020), Terena (2020), Kambeba (2020) discutindo quanto a evolução, trajetória e objetivo das obras de autoria indígenas. Para análises das pinturas utilizamos principalmente Esbell (2018) e Yi-Fu Tuan (2013). Na questão de método, colocamos à disposição a fenomenologia de Tuan (1980) onde vai discorrendo sobre a ligação do homem com meio físico, com o espaço. Na metodologia, apresentamos a pesquisa bibliográfica. A dissertação tem como resultado a “descoberta” de sentimentos, de memórias, de histórias, de medos de um povo: o indígena, mais especificamente os povos macuxi e yanomami. No livro de Davi Kopenawa temos a identificação e discussão de lugar, o subjetivismo do narrador que relata a história de seu povo enquanto cresce cada vez mais o contato com não indígenas. Além disso, podemos observar as mudanças ao longo do tempo e do espaço que tanto Davi quanto a sua comunidade passara. Ressaltamos que o livro narra histórias reais e que as interpretações são baseadas puramente no livro. Nas considerações temos a apresentação de nossa visão sobre o trabalho e sugestões de uso desta dissertação.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4870
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