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Título: CULTIVO DE CAFEEIRO Coffea canephora EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS COM BANDARRA, CASTANHEIRA-DO-BRASIL E TECA
Autor(es): SIRLENE BRASIL DE OLIVEIRA BEZERRA
Palavras-chave: Amazônia
Café sombreado
Conilon
Data do documento: 2022
Resumo: Sistemas Agroflorestais – SAF´s com cafeeiros podem trazer benefícios ecológicos, econômicos e sociais aos agricultores que optam por esses sistemas de cultivo. Os diversos benefícios vão desde o aumento da biodiversidade do sistema até o aumento do rendimento da cultura do cafeeiro ou do sistema como um todo, passando também pela melhoria do ambiente para realização de atividades relacionadas a cultura do sistema. Nas condições Amazônicas, ecossistema frágil em virtude, principalmente, das condições ambientais predominantes, decorrente de um histórico de desmatamento para abertura de áreas destinadas a pastagens, assim como a exploração de madeira, resultando na degradação e baixa fertilidade dos solos, os benefícios dos SAF´s podem ser, ainda, mais relevantes que em outros biomas. Por isso, o objetivo neste estudo foi avaliar o desempenho agronômico de cafeeiros Coffea canephora ‘Conilon’ cultivados em SAF’s com bandarra, castanheira-do-brasil e teca nas condições da Amazônia Sul Ocidental brasileira. O estudo foi conduzido no campo experimental da Embrapa em Ouro Preto do Oeste, Rondônia, Brasil (10º44’05’S, 62º15’20’W e 250 m), no período de novembro de 2014 a junho de 2021. Foram realizados três experimentos: i) Cafeeiros sombreados com bandarra (Schyzolobium paranyba var. amazonicum); ii) Cafeeiros sombreados com castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa), e iii) Cafeeiros sombreados com teca (Tectona grandis). Dentro de cada experimento foram testadas quatro densidades de árvores: zero (cafeeiros a pleno sol); 111 árvores ha-1 (10 m × 9 m); 222 árvores ha-1 (10 m × 4,5 m) e 444 árvores ha-1 (5 m x 4,5 m). Cada experimento foi conduzido em esquema de parcela subdividida no tempo sendo as parcelas formadas pelas densidades e as subparcelas formadas pelos anos de produção dos cafeeiros. O delineamento experimental foi em faixa com nove repetições. A parcela experimental foi composta por 12 cafeeiros, colhidos em sequência na linha de plantio. Foram avaliadas as produtividades de grãos dos cafeeiros ao longo de cinco safras e a qualidade de bebida, pelo teste sensorial, na quinta safra. Produção dos cafeeiros ao longo dos anos: Houve efeito de bienalidade de produção dos cafeeiros ao longo dos anos, em todos os três sistemas, com a máxima produção sendo observada na segunda safra, 2018 e a mínima em 2020, ano de realização da poda de produção. Produtividade média e acumulada dos cafeeiros: A bandarra promoveu redução da produtividade média e acumulada em todas as densidades, com maior redução na densidade de 444 árvores ha-1 . Na área com castanheira-do-brasil houve redução nas produtividades médias e acumuladas apenas na densidade de 444 árvores ha-1 . Para a teca, houve diferença apenas entre as densidades de 111 e 444 árvores ha-1 , com maiores produtividades médias e acumuladas encontrada na densidade de 111 e as menores na densidade de 444 árvores ha-1 . Qualidade de bebida: Nas análises sensoriais dos grãos não foram identificaram diferenças na qualidade de bebida de nenhum tratamento em nenhum dos experimentos. Em todos os três experimentos a média das notas ficaram acima de 80 pontos, valores que correspondem a pontuação de cafés especiais.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4976
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Conservação e Uso de Recursos Naturais (Dissertações)

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