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Título: Biologia reprodutiva de Serrasalmus rhombeus, (Linneaus, 1776) (Characiformes: Serrasalmidae) em reservatório no Norte do Brasil.
Autor(es): Silva, Regiane Camara da
Palavras-chave: Hidroelétrica;
Peixes;
Reprodução;
Período de desova.
Data do documento: 9-Ago-2023
Citação: SILVA, R. C. Biologia reprodutiva de Serrasalmus rhombeus, (Linneaus, 1776) (Characiformes: Serrasalmidae) em reservatório no Norte do Brasil. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas Amazônicos da Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestra em Agroecossistemas Amazônicos, sob a orientação do Professor Dr. Izaias Médice Fernandes.
Resumo: Serrasalmus rombheus regionalmente conhecida como piranha-preta, tem se mostrado um importante componente da ictiofauna na bacia de drenagem do rio Branco, sendo considerado um dos predadores mais abundantes na região. O presente trabalho caracteriza a biologia reprodutiva da espécie no reservatório da PCH Ângelo Cassol, localizado na bacia do rio Branco, afluente do rio Guaporé, bacia do rio Madeira, Amazonas. Foram coletados 226 exemplares, sendo 114 machos e 112 fêmeas, no período de julho de 2021 a junho de 2022. Após coletados, os indivíduos foram transportados para o laboratório onde foram mensurados o comprimento padrão e peso total e o sexo foi macroscopicamente definido. Após a triagem, os exemplares foram eviscerados para retirada e pesagem das gônadas que posteriormente foram processadas para montagem das lâminas. Para as capturas de imagens dos ovócitos, três campos distintos de cada lâmina foram selecionados e capturados. Para isso, objetivas de 10x foram utilizadas para fêmeas imaturas em maturação e repouso e objetivas de 4x para fêmeas maduras e desovadas. Para cada campo de captura, os diâmetros de dez ovócitos foram mensurados de forma aleatória. Para os machos foram realizadas capturas nas objetivas de 10x e 40x. Os indivíduos foram caracterizados histologicamente quanto ao seu estágio de maturação gonadal, quantificada a proporção sexual, estimado o comprimento de primeira maturação sexual, o tipo e o período de desova, estimado a fecundidade e avaliado o efeito das variáveis ambientais no processo de reprodução da espécie. Quando todos os indivíduos foram considerados, a proporção sexual observada não diferiu de 1:1, entretanto quando os dados mensais foram analisados, apenas nos meses de dezembro e janeiro apresentaram proporção sexual diferente de 1:1. O L50 para fêmeas foi estimado em 13,73 cm e para machos 14,49 cm. A espécie apresentou desova do tipo parcelada, com período reprodutivo ocorrendo entre os meses de setembro e fevereiro, apresentando média de 27.059 ovócitos vitelogênicos. Dentre as variáveis ambientais analisadas, a que melhor explicou a variação do IGS foi a precipitação, que também representa as demais variáveis ambientais excluídas do modelo, por estarem correlacionadas, influenciando positivamente o sucesso reprodutivo da espécie.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas Amazônicos da Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestra em Agroecossistemas Amazônicos, sob a orientação do Professor Dr. Izaias Médice Fernandes.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/5026
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