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Título: Assombração e medo: uma análise pós-colonial/decolonial dos contos "Trem das almas" e "Meu filho nas estradas do seringal", de Simon Oliveira "
Autor(es): Almeida, Maria Rosângela Soares
Palavras-chave: 1. Pós-colonialismo
Assombração
Indígena
Data do documento: 2023
Citação: ALMEIDA, Maria Rosângela Soares. Assombração e medo: uma análise pós-colonial/decolonial dos contos "Trem das almas" e "Meu filho nas estradas do seringal", de Simon Oliveira ". 2023. 77 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2023.
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo principal aprofundar a análise da presença de elementos ligados à narrativa de assombração e medo nos contos intitulados "Trem das Almas" e "Meu filho nas estradas do seringal", os quais fazem parte da obra "Trem das Almas" (2020), escrita por Simon Oliveira dos Santos. Estes contos têm como pano de fundo a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que ocorreu entre os anos de 1907 a 1912. A pesquisa busca compreender como os povos indígenas são retratados de forma estereotipada e desumanizada, provocando sentimentos de medo e assombro nos leitores, e como a obra como um todo contribui para a narrativa histórica do ciclo da borracha e da construção da Ferrovia, especialmente na região de Vila Murtinho. A abordagem metodológica adotada nesta pesquisa é bibliográfica qualitativa, que inclui uma análise literária de passagens que evidenciam a presença dos elementos de assombração e medo tanto nos personagens quanto nos cenários descritos nos contos. O objetivo é contribuir para os estudos literários específicos para a Amazônia Rondoniense, preenchendo lacunas com novas perspectivas. Para embasar esta análise, recorremos a diversas fontes acadêmicas e teóricas, incluindo a obra de estudiosos renomados como Bhabha (1998), Brum (2021), Craig (1947), Dussel (1993), Fanon (2008) Ferreira (1981), Jecupé (1998), Loureiro (2015), Mário Y. Monteiro (1998), Pizarro (2012), Pratt (1999), Neide Gondim (2007), Said (1995), Santiago (1978) Souza (2005), Spivak (2012) Tuan (2005) e outros. Ao examinarmos os contos em questão, torna-se evidente a maneira como a Amazônia foi colonizada e estereotipada pelo europeu, bem como como os povos indígenas foram simplificados sob o rótulo genérico de "índio" e desumanizados. Nos contos analisados, os indígenas são frequentemente representados como figuras que causam medo e assombro na Vila Murtinho e arredores. Esta pesquisa destaca a importância dos estudos pós-coloniais, que oferecem uma lente crítica para a literatura, permitindo-nos questionar o discurso do colonizador por meio da releitura, reinterpretação e reescrita das narrativas, com o objetivo de descolonizar o pensamento e, consequentemente, a própria literatura.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/5130
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (Dissertações)

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