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Título: Balanço de energia e evapotranspiração numa área de floresta primária na Reserva Biológica do Jaru no sudoeste da Amazônia
Autor(es): FERREIRA, EDIANE CARVALHO
Palavras-chave: Eddy Covariance.
Balanço Hídrico.
Microclima.
Mudanças Climáticas.
Data do documento: 26-Mar-2024
Editor: Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR
Citação: FERREIRA, E. C. Balanço de energia e evapotranspiração numa área de floresta primária na Reserva Biológica do Jaru no sudoeste da Amazônia. 2024. 58 f Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária) - Campus Ji-Paraná, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Ji-Paraná, 2024.
Resumo: A evapotranspiração (ET) representa cerca de 20 a 60% de chuva na Floresta Amazônica, de forma mensal devolvem cerca de 100 a 150 mm de água à atmosfera, mantendo taxas altas mesmo durante a estação seca. Entender a dinâmica do microclima, dos fluxos energia e ET é fundamental para prever os impactos das mudanças climáticas na alteração de floresta para outras coberturas de solo. Dessa forma, o estudo teve como objetivo avaliar a ET e os fluxos de energia em uma área de floresta primária na Reserva Biológica do Jaru, sudoeste da Amazônia no ano de 2019. Os dados micrometeorológicos foram mensuradas por sensores instalados em um sítio experimental pertencente ao Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), sendo que as variáveis estudadas foram chuva, défice de pressão de vapor (VPD), ET, fluxo de calor latente (LE), sensível (H) e do solo (G), temperatura do ar (Tar), umidade relativa do ar (UR) e saldo de radiação (Rn). Analisando o microclima, as variáveis foram sazonalmente marcantes de acordo com a variabilidade dos índices pluviométricos. Nesse local, a Tar sofreu com o evento conhecida localmente como “friagem”, sendo impactada no mês de julho. O VPD seguiu os padrões sazonais da UR, apresentado valores máximos nos meses que a UR estava baixa e mínimos quando a UR se encontrava alta. Os volumes de chuva foram coerentes com o período sazonal da localidade, sendo eles úmido, úmido-seco, seco e seco-úmido. O melhor fechamento de energia ocorreu durante o período úmido-seco, apresentando coeficiente de determinação consistente em todos os períodos sazonais. Ao analisar os componentes do balanço de energia, nota-se que a maior parte da energia disponível no sistema é destinada para o LE, mesmo durante a estação seca. A ET não apresentou variabilidade marcante de acordo com o volume precipitado, ou seja, se manteve com taxas alta em todos os períodos sazonais. Ressalta que durante o período seco, a ET se manteve constante com valores acentuado. Esse comportamento pode ser explicado que por ser um local de floresta primária com raízes longas tem a capacidade de captar água armazenada nas camadas profundas do solo. Ao separar a ET dentro dos períodos sazonais, foi verificado porcentagem semelhante em todos os períodos, já a divisão da chuva apresentou sazonalidade com porcentagens maiores no período úmido, seco-úmido, úmido-seco e seco.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Ambiental, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Ji-Paraná, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental, sob a orientação do Prof. Dr. Alberto Dresch Webler e coorientação do Prof. Dr. Gabriel de Oliveira
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/5302
Aparece nas coleções:Engenharia Ambiental e Sanitária (Trabalhos de Conclusão de Curso)

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