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Título: Associativismo e (r)existências territoriais de mulheres trabalhadoras rurais no município de Belterra-PA
Autor(es): Sousa, Milena Sanche
Palavras-chave: Geografia
Gênero
Mulher Camponesa
Soberania Alimentar
Segurança Alimentar
Data do documento: 5-Out-2023
Citação: SOUSA, Milena Sanche. Associativismo e (r)existências territoriais de mulheres trabalhadoras rurais no município de Belterra-PA. 2023. 161f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geografia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2023.
Resumo: As mulheres trabalhadoras rurais são imprescindíveis para a luta da classe social camponesa e para a subsistência familiar. No entanto, o seu trabalho e suas lutas foram tratados, por muito tempo, como menos importantes, dificultando adentrar nos movimentos mistos do campo, onde suas pautas eram invisibilizadas e também não assumiam cargos de lideranças em sindicatos. Assim, levou-se em consideração a luta das mulheres rurais, a partir da década de 1980, no que concerne aos questionamentos acerca dessas invisibilidades vivenciadas, não só no cotidiano, mas nos movimentos sociais, na luta por direitos e por uma forma de plantar e colher de maneira sustentável. No oeste do estado do Pará, Baixo Amazonas, a Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Município de Belterra (AMABELA), recorte espacial desta pesquisa, tem ganhado destaque pela luta por uma alimentação saudável/camponesa/agroecológica, na luta coletiva por terra/território e por autonomia de todas as mulheres rurais do município. O objetivo geral da pesquisa é compreender como o associativismo e a articulação para a criação de um movimento apenas de mulheres foi importante para que as trabalhadoras rurais começassem a adquirir autonomia, bem como (r)existências territoriais frente ao patriarcado e ao capitalismo no município de Belterra. As análises aqui realizadas empregaram o método dialético, por meio de teorias ecofeministas e da metodologia de memória coletiva, utilizando-se das categorias geográficas de território e o corpo-território. Neste sentido, visa demonstrar as contradições vivenciadas pelas mulheres trabalhadoras rurais no interior do sistema de produção capitalista, com foco na AMABELA, que utiliza a agroecologia como (r)existência territorial para a soberania alimentar camponesa. Além do mais, visa mostrar o processo experienciado para a constituição da associação, tendo em vista as mudanças vivenciadas pelas mulheres, a partir da criação de um movimento somente de trabalhadoras rurais, evidenciando suas trajetórias, lutas e resistências na associação. A pesquisa revelou que, após a criação de uma associação só de mulheres trabalhadoras rurais, elas adquiriram autonomia e visibilidade, suas pautas começaram a ganhar destaque, adquiriram cargos importantes e envolvimento social, acarretando em transformações na vida de todas as mulheres rurais envolvidas.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/5342
Aparece nas coleções:Doutorado em Geografia (Tese)

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