Barreiras atitudinais e as representações sociais sobre a pessoa com deficiência

Abstract

As barreiras atitudinais estão presentes na sociedade e se configuram e materializam nas ações dos indivíduos frente às pessoas com deficiência. Destarte, a educação é uma ferramenta fundamental para mudar a mentalidade das pessoas e diminuir o preconceito e as concepções negativas referentes às pessoas com deficiência. É importante que as escolas e universidades adotem políticas que visem uma pedagogia na perspectiva inclusiva, que contemple a diversidade e a inclusão. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo geral analisar as representações sociais de acadêmicos do curso de pedagogia sobre as barreiras atitudinais. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, onde as referências foram encontradas no Google Acadêmico e a pesquisa de campo, no qual utilizamos um questionário via Google Formulários, para coletar informações acerca da temática. A presente pesquisa conta com o aporte teórico dos autores Sassaki (1997), Moises e Stockmann (2020), Guedes (2007), Lima e Tavares (2007), para discorrer sobre o tema, Johnson (2020) para discorrer sobre as mudanças no Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do curso de Pedagogia e dos autores Minayo (2014), Gonsalves (2001), Kauark, Manhães e Medeiros (2010) e Severino (2007), para tratar sobre a metodologia. Os resultados apontam que quando o profissional da educação obtém contato com disciplinas específicas da Educação Especial e Inclusiva, há uma postura de remoção das barreiras e rompimento com os paradigmas. E que se o professor não obteve contato com as disciplinas, é necessário que se afaste dos modelos tradicionais e conquiste a consciência de que não é um ser condicionado a somente ao que aprendeu na grade curricular e para mudar as concepções, necessita ser um sujeito reflexivo, que analisa sua prática pedagógica, pois o aluno é um sujeito concreto, que interage em sala de aula.