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Título: Um sopro de vida, de Clarice Lispector: do conceito teórico à prática da autoficção e dos biografemas
Autor(es): Melo, Alexandro Maicon Coelho
Palavras-chave: Clarice Lispector
Ficcionalização
Autoficção
Data do documento: 2023
Citação: MELO, Alexandro Maicon Coelho. Um sopro de vida, de Clarice Lispector: do conceito teórico à prática da autoficção e dos biografemas. 2023. 79 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Estudos Literários) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2023.
Resumo: Este trabalho nasceu da recorrente questão de Clarice Lispector nos termos da teoria da autoficção se inserir em nos meandros da narrativa, demarcando a presentificação da autora no corpo da escrita. Propõe-se, aqui, desvendar o processo da autoficcionalização de sua escrita, mediante as marcas da presença da autora no construto estético. O corpus de investigação está centrado no seu último romance, Um Sopro de vida, produzido entre 1974-1977 e publicado após sua morte. Metodologicamente o texto está construído a partir de uma análise crítica-reflexiva, pelo viés teórico: de Caroline de Almeida Delgado, que em 2015 propõe o estudo da autoficção enquanto gênero; de Sabrina Perpétuo Ferreira (2014) que investiga e produz um estudo sobre o biografema; de Danielle Pedrassoli dos Santos Rosa (2018) que em seu estudo trata sobre a presença ficcionalizada da autora em seus textos, além disso destacamos as contribuições crucias de Suzana de Sá Klôh (2009) sobre o narrar-se; conjuntamente aos estudos dos biógrafos Nádia Battella Gotlib (2009) e Benjamin Moser (2009) nos quais os dois biógrafos expõem a temática do processo de duplicação da figura da autora, o mascaramento, e figuração dos biografemas. Para os estudos da autoficcão, embasámonos nas teorias chaves de Anna Faedrich (2014) com sua tese Autoficções. Nossa hipótese é a de que Clarice Lispector, por meio de suas criações, se insere em seu texto, ora como autora, ora como personagem, usando o disfarce como uso estratégico da máscara autoficcional e o tendo como processo basilar de suas temáticas recorrentes o processo reflexivo e metalinguístico de sua escrita. Os recursos utilizados por Clarice Lispector, segundo a teorização da autoficção e os biografemas, valoram o tom intimista e confessional de seu fazer literário, revelando uma escrita da obra de forma agônica e de resistência. A pesquisa se faz somar aos estudos de outros pesquisadores, proporcionando subsídios teóricos e práticos sobre as interfaces do universo clariciano, ao permitir um novo olhar para a sua vasta fortuna crítica.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/5185
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (Dissertações)

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