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https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/5384
Título: | Crítica marxista ao apriorismo na educação: do sujeito transcendental de Kant ao sujeito epistêmico de Piaget. |
Autor(es): | Roman, Heitor Graton |
Palavras-chave: | Epistemologia genética Idealismo transcendental Atividade sensível Ideologia |
Data do documento: | 2024 |
Citação: | ROMAN, Heitor Graton. Crítica marxista ao apriorismo na educação: do sujeito transcendental de Kant ao sujeito epistêmico de Piaget. 2024. 237f. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-gradução em Educação, Fundação Universidade Federal de Rondônia, 2024. |
Resumo: | O filósofo Immanuel Kant e o biólogo Jean Piaget produziram epistemologias a partir de modelos universais da razão individual humana. O primeiro formulou o idealismo transcendental: uma simultaneidade de proposições e formas racionais a priori, imprescindíveis para a experimentação. J. Piaget formulou a epistemologia genética: uma sucessão de condições biológicas limítrofes para coordenação de ações e operações da inteligência, rumo a um equilíbrio lógico. Ambos buscam produzir uma concepção epistemológica intermediária entre o racionalismo e o empirismo, com Kant tendendo mais para o racionalismo e Piaget para o empirismo. Há assim, uma delimitação a priori de todo conhecimento a partir do transcendental e da biologia respectivamente. Embora as reflexões comparativas entre esses dois pensadores já tenham sido devidamente elaboradas - há uma inspiração declarada do segundo pelo primeiro -, a crítica simultânea aos apriorismos de ambos é pouco explorada na literatura disponível. Neste estudo, objetivamos contribuir para a exposição e crítica destes modelos a partir da perspectiva marxista, após a análise e comparação de ambos. Apesar da produção de Piaget ocorrer principalmente no campo da biologia e psicologia infantil, suas últimas formulações se dirigiram para a área da pedagogia, defendendo uma educação que ele denominou construtivista. A principal problemática que identificamos nas duas epistemologias - e, por conseguinte, também no construtivismo - é a negação da atividade histórica cristalizada e a necessidade da sua apropriação. Isso leva ainda à incompreensão do processo de alienação econômica como a base das desigualdades sociais e da ideologia como ferramenta de conscientização das contradições sociais. Em nossa investigação e exposição, utilizamos o método materialista histórico-dialético e contribuições teóricas da pedagogia histórico-crítica e da psicologia histórico- cultural. |
URI: | https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/5384 |
Aparece nas coleções: | Mestrado Acadêmico em Educação (Dissertações) |
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